Formar profissionais de nível superior, garantindo a qualidade, a solidez, a segurança e a modernidade, visando o desenvolvimento pessoal, acadêmico, científico e ascensão profissional com excelência às diversas áreas do conhecimento e mercado de trabalho.
Foram estabelecidos valores para nortear a atuação e o comportamento dos profissionais da Faculdade do Estado do Rio de Janeiro para o alcance dos objetivos da instituição. Esses valores precisam ser conhecidos e praticados por todos os colaboradores no relacionamento diário com os envolvidos no processo educacional.
Como objetivo Geral, a FAERJ ressalta:
Formar profissionais, com sólida formação geral e humana, dotados de capacidade de análise e articulação de conceitos e argumentos, de interpretação e valorização dos fenômenos humanos, aliada a uma postura reflexiva e visão crítica, colocando as instituições, a serviço, primeiro, do homem e, depois, da sociedade e o direito a serviço da emancipação pessoal e social num mundo em permanente transformação.
Os objetivos específicos dos cursos de graduação da FAERJ são:
A Faculdade do Estado do Rio de Janeiro - FAERJ, mantida pela Sociedade Educacional do Estado do Rio de Janeiro, fixa as seguintes metas para o planejamento e a gestão Institucional.
As metas e ações, demonstradas abaixo a seguir, estão embasadas nas políticas e diretrizes institucionais para os próximos cinco anos. Nas dimensões referentes a ensino, integrando as atividades articuladas de iniciação científica e extensão à gestão acadêmica:
Estão agrupados em três grandes eixos, produção de conhecimento, inserção no mercado de trabalho e preparo para o exercício da cidadania, todos voltados para a formação integral do aluno:
A FAERJ assume o papel de lócus de produção e difusão de conhecimento, pronta a atender uma parcela da população afastada dos cursos de nível superior devido à elitização do ensino universitário que ocorreu no país. Na região onde está situada, cresceu a demanda de vagas para egressos do ensino médio, crescimento que não foi acompanhado pela falta de oferta de vagas em universidades públicas. Essa lacuna pode e deve ser preenchida por instituições compromissadas em oferecer uma formação de qualidade, como é o caso da FAERJ. Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central revestindo-se de um caráter provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a universidade como simples local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para si mesmo e para a sociedade na qual estão inseridos, levando-os a selecionar as informações necessárias com as quais terão de construir e reconstruir seu conhecimento.
As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão, todos os cursos de graduação. Nessa abordagem não há lugar para a padronização, para estruturas rígidas, há que se levarem em conta as características regionais, preparar o aluno para buscar as informações de que necessita selecionar, saber o que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. Assume-se, assim, a ideia de que a formação do aluno não se dá apenas pela exposição de conteúdos, pela memorização mecânica e atitude passiva.
O processo de construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que desejam chegar a compartilhar com seus alunos, conhecimento que lhes possibilita planejar o ensino; os primeiros vão acomodando progressivamente os significados que constroem no decorrer das práticas pedagógicas, como selecionar, relacionar, interpretar, deduzir etc.
Ligado ao eixo anterior, este aponta para uma preocupação central da FAERJ, qual seja, a de investir em uma formação atualizada, capaz de gerar a percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de levar seus egressos a propiciar soluções inovadoras para as situações-problema com as quais vão se deparar.
A sociedade contemporânea, devido às características apontadas, exige uma nova forma de preparação, que supõe o desenvolvimento e potencialização das faculdades dos alunos, grande flexibilidade intelectual, capacidade de enfrentar o desconhecido, de inovar e de auto desenvolver-se (HARGREAVES, 1995). Em suma, exige a formação do trabalhador do conhecimento, isto é, aquele que sabe alocar seu conhecimento para usos produtivos, para apontar soluções criativas e eficazes, que se ajustem às necessidades de uma sociedade em constante transformação.
A FAERJ acredita, assim, em uma "aprendizagem inteligente" que não se restringe ao cognitivo, mas que vai além, uma vez que objetiva que os alunos possam tornar o conhecimento produtivo, transformando em ações aquilo que aprendem. Essa aprendizagem propicia o desenvolvimento de capacidades de adaptação às condições complexas do mundo do trabalho, levando os alunos a nele inserirem-se de forma digna e autônoma.
A FAERJ entende como seu papel o de gerar conhecimentos social e economicamente relevantes de forma a produzir os impactos positivos de que a sociedade onde se insere necessita. Nesse sentido, a formação que propicia a seus alunos é fundamentada pela idéia de que não é possível separar o ensino de sua função social, isto é, a FAERJ concebe o ensino como meio de desenvolver cidadãos comprometidos com a melhoria da comunidade.
Como apontam inúmeros estudiosos, a capacidade de perceber-se como parte de um todo é fundamental para o exercício da cidadania, já que necessária para superar o individualismo e atuar (no cotidiano ou na vida política) considerando a dimensão coletiva. Essa capacidade é desenvolvida quando se abrem diferentes caminhos de participação social, o que faz a FAERJ por meio de inúmeros convênios e projetos.